Contas Poupança

Poupar na eletricidade, no gás e nas telecomunicações em 2024

O ano que agora começou traz algumas oportunidades de poupança. Para o ajudar a fazer contas e as melhores escolhas, não perca este episódio do Contas-Poupança.

Pedro Andersson

Flávio Valente

Apesar de algumas melhorias, 2024 não vai ser um ano fácil. O Contas-Poupança explica-lhe como pode poupar na eletricidade, no gás e nas telecomunicações durante os próximos meses.

Na eletricidade é preciso fazer contas

Comecemos pela eletricidade. Quem está no mercado regulado, que é da empresa SU Eletricidade, viu o preço aumentar desde 1 de janeiro para 16 cêntimos por kWh. Não é um aumento muito grande, mas, mesmo assim, fica bastante abaixo do preço da maior empresa do mercado, a EDP.

Tem várias empresas com tarifários fixos a cobrar entre 14 e 15 cêntimos. Já no mercado indexado, na primeira semana de janeiro, a média rondava os 12 cêntimos. Com estes valores, entre a EDP, por exemplo, e o indexado, a diferença chega quase aos sete cêntimos.

Numa fatura de 300 kWh por mês, pode ser uma diferença de quase 25 euros. Não sendo uma poupança garantida, podemos estar a falar de 300 euros por ano, simplesmente por mudar de empresa de eletricidade.

Vá ao simulador de eletricidade da ERSE e veja qual é a empresa mais barata para o seu caso. Não tenha medo de mudar, se o preço do kWh for mais baixo e se o preço da potência contratada não for exagerado.

No gás ganha o mercado regulado

No gás, a mesma coisa. Há centenas de milhares de portugueses a pagar quase o dobro do que podiam estar a pagar. Bastava mudarem para a empresa que no seu distrito tem o nome CUR (Comercializador de Último Recurso) e que pratica o preço fixo previsto por lei.

É o mais baixo de todas as empresas em Portugal. Só paga mais se quiser.

E nas telecomunicações?

Daqui a poucos meses vai entrar em Portugal uma empresa que promete agitar as águas das telecomunicações. Como sabe, as três grandes operadoras praticam quase os mesmos preços e as diferenças entre elas são mínimas.

A DIGI, é o nome da nova empresa, nos países onde tem entrado tem praticado preços muito abaixo da média do mercado. Estamos a falar de cerca de metade do que é praticado pelas grandes empresas.

O que deve ter em atenção é que as grandes empresas em Portugal estão a tentar com muita insistência fazer algumas promoções para ‘refidelizar’ os clientes durante mais 24 meses. Assim, quando chegar a nova empresa, mesmo que queira mudar, não o poderá fazer porque teria de pagar centenas de euros para rescindir o contrato.

Pondere esperar pelas ofertas desta nova empresa. Em princípio será em março.

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