Educação

Manifestação por uma escola inclusiva: "O meu filho tem 10 anos, não sabe ler, não sabe escrever"

Dezenas de famílias estão em protesto esta quarta-feira, junto ao Ministério da Educação, para exigir condições para os filhos com necessidades educativas que estão em escolas sem professores nem funcionários suficientes, lembrando que "a exclusão é solidão".

Elsa Gonçalves

Diana Pinheiro

João Lúcio

Gonçalo de Freitas

O Movimento Pela Inclusão Efetiva quer que o Governo crie condições para que as crianças com necessidades educativas especiais possam ser acompanhadas na escola publica. A inclusão está legislada, mas dizem que faltam recursos humanos e técnicos para que saia do papel.

Helena veio de Santarém, com a filha Carolina, que tem 20 anos, paralisia cerebral e um percurso escolar feito no ensino regular. Helena considera que a escola pública está longe de estar bem preparada para receber crianças com necessidades educativas especiais.

A falta de recursos técnicos e humanos compromete a aprendizagem e traduz-se em violações de direitos fundamentais, afirmam os que alinham no protesto em frente ao Ministério da Educação.

Pais, mães e encarregados de educação exigem que se cumpra a lei de 2018, que determina as regras para uma escola inclusiva

O Movimento Pela Inclusão Efetiva apela ao Governo para que não deixe ao abandono a escola inclusiva.

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