O Chega manifestou, este domingo, receio quanto às consequências a longo prazo de algumas das novas medidas apresentadas por Luís Montenegro.
"O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas para a área da habitação, algumas das quais consideramos ir na direção certa — nomeadamente no sentido de reduzir a burocracia, aumentar a flexibilidade e até apoiar o investimento, através de uma linha de crédito que facilite os investimentos no setor. No entanto, continuam a existir medidas que consideramos absolutamente insuficientes e que, na maioria dos casos, seguem uma orientação errada a longo prazo", defende o líder do Chega.
Na sessão de encerramento da 21.ª edição da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide (Portalegre), Luís Montenegro revelou que o Governo quer dar, esta semana, "um novo impulso à habitação", e anunciou várias medidas.
Entre as principais medidas, destaca-se o reforço do investimento em habitação acessível e a decisão do Governo de impor um prazo aos serviços do Estado para justificarem a razão pela qual determinado património público permanece por utilizar.
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O líder do Chega pediu também investimento "de habitação pública para a classe média que está com dificuldades" e o aumento das deduções fiscais das despesas com habitação.
"Precisamos de ajudar as pessoas para que as despesas que tenham com habitação possam deduzir mais no IRS. Aquilo que têm hoje para deduzir são migalha, quando a despesa das famílias na habitação é uma brutalidade", disse.
- Com Lusa
[Artigo atualizado às 23:28]