A Igreja Católica, fiel à missão de defender a dignidade humana e a justiça social, levantou a voz em defesa dos imigrantes e pediu ao Presidente da Republica
que leve a lei dos estrangeiros ao Tribunal Constitucional.
A maior preocupação prende-se com as alterações que dificultam o acesso dos migrantes à justiça e ao reagrupamento familiar, que só pode ser solicitado dois anos após receberem a autorização de residência, o que significa que pais e filhos podem ficar separados por pelo menos dois anos.
Além disso, a nova lei limita ainda o direito de contestar as decisões da AIMA.
Marcelo Rebelo de Sousa não ficou indiferente às questões levantadas e enviou o diploma da lei dos estrangeiros para o Tribunal Constitucional com caráter de urgência, ou seja, nos próximos 15 dias, para fiscalização preventiva.