André Ventura diz que é "absurdo" a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) ter aberto um processo de averiguações, após o Chega ter divulgado nomes de menores, alunos numa escola em Lisboa, no Parlamento.
"Só um país que não tem mais nada para fazer, só um país que não se preocupa nem com a corrupção, nem com a regulação da imigração, nem com a criminalidade que há nas ruas, é que se preocupa em perseguir deputados", acusa o presidente do Chega.
Ventura volta a reforçar que é vítima de uma "pura perseguição política" e que Portugal, desta forma, "não é uma democracia".
Quanto aos que acusam o partido de ter divulgado uma lista de nomes falsa, o presidente do Chega garante isso é mentira, até porque "há pais que querem apresentar queixa".
À pergunta dos jornalistas se as crianças imigrantes não têm o mesmo direito de ir à escola como as portuguesas, André Ventura diz que esse não é o foco do problema, mas sim os "as mães e pais portugueses que não conseguem pôr os seus filhos na escola".
"O Chega vai continuar a dizer os nomes de quem quiser, quando quiser, sempre que for para defender os portugueses e sempre que for para defender os nossos valores, nomeadamente a luta contra a corrupção descontrolada e contra a criminalidade", remata.
Dirigentes associativos, partidos políticos e cidadãos anunciaram publicamente que iriam apresentar queixa contra o facto de o Chega ter divulgado nomes de origem estrangeira de crianças que frequentam uma escola portuguesa, argumentando que os mesmos passavam à frente na lista de menores de nacionalidade portuguesa, o que não é verdade.