País

Todas as celas das prisões portuguesas passam a ter um telefone fixo

O investimento é na ordem dos sete milhões de euros e pretende fortalecer os laços sociais dos reclusos, mas também que possam chamar auxílio de forma facilitada. 

João Tiago

Miguel Ângelo Marques

José Cavaleiro

Luís Silva

É o fim das filas nas prisões por uma chamada em cabine telefónica já que todas as celas dos 49 estabelecimentos prisionais do país já estão equipadas com telefone fixo. Foram necessários cinco anos para instalar quase 7.500 aparelhos, que pretendem reforçar os laços sociais dos reclusos.

Disponíveis dentro das celas das 07:00 às 22:00, cada recluso tem direito a uma hora de conversa para os números de telefone previamente autorizados.

Cinco anos depois de a SIC ter registado em Odemira o projeto-piloto que prometia mudar o paradigma da comunicação de reclusos com o exterior, todas as celas de todas as prisões do país têm agora telefone fixo.

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, quis estar presente na conclusão do projeto, na prisão-escola de Leiria, onde já estão a funcionar os últimos 220 dos quase de 7.500 telefones instalados nos 49 estabelecimentos prisionais.

O investimento é na ordem dos sete milhões de euros e pretende fortalecer os laços sociais dos reclusos, mas também permitir que possam chamar auxílio de forma facilitada.

As chamadas são pagas pelos reclusos, mas há 10 números grátis acessíveis a qualquer hora: linhas de interesse público como a da Provedoria da Justiça.

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