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Atriz Maria do Céu Guerra diz que é preciso "que se cumpra a Constituição"

A atriz falava em frente ao teatro "A Barraca", onde, na terça-feira, o ator Adérito Lopes foi agredido por um indivíduo que fazia parte de um grupo de cerca de 30 elementos, defensores de ideais neonazis

SIC Notícias

Bárbara Lima

A atriz, encenadora e cofundadora de "A Barraca" Maria do Céu Guerra defendeu esta quarta-feira a necessidade de se fazer respeitar a Constituição, considerando um ato "terrorista" a agressão na terça-feira a um ator da companhia . 

"Temos o caso entregue ao nosso advogado, vamos fazer um comunicado e encerramos o assunto (...) Não queremos fazer publicidade, nós queremos é que se cumpra a constituição", garantiu.

Em entrevista à SIC Notícias, Maria do Céu Guerra garantiu ainda que o ambiente que se vive no teatro continua a ser de "grande revolta".

Durante a tarde desta quarta-feira foram várias as pessoas que se juntaram à porta do teatro, onde, na terça-feira, o ator Adérito Lopes foi agredido por um indivíduo que faz parte de um grupo de cerca de 30 elementos, defensores de ideais neonazis. 

PAN condena ataque

Também Inês Sousa Real se juntou aos manifestantes à porta do teatro. Em entrevista à SIC Notícias, a porta-voz do PAN condenou o "gesto de grave violência, intolerância e ódio" para com ator e garantiu que o PAN quer que o parlamento condene as agressões ao ator.

"O PAN apresentou um voto de condenação para que o parlamento diga não a este tipo de violência", afirmou.
"Esperamos que todos nos acompanhem neste voto de condenação porque isto é absolutamente intolerável", acrescentou.
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