A portuguesa e o içar da bandeira pela segunda vez em menos de 24 horas. A Lagos, para celebrar o Dia de Portugal, o presidente trouxe, quase sem dormir, o entusiasmo que sentiu com a seleção em Munique.
É a última celebração do Dia de Portugal da presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Já gabou o clima de acordo em temas-chave da governação, após mais umas eleições antecipadas.
Gaba agora a perspetiva de reforma do Estado do Governo recém-empossado. E do que vê, vai o Governo no bom caminho. Um secretário de Estado vindo da Google para normalizar a digitalização de serviços.
Um ministro que terá de retirar entraves a um PRR que vê a patinar. Lagos parece espelhar um outro sucesso. A cidade que vive do turismo encontrou na celebração, que já leva uma semana, mais um atrativo de turistas.
É a prova, para o presidente, de que há setores a atenuar o pessimismo do Banco de Portugal quanto à economia. E talvez por isso, dê mais uma vez a mão ao primeiro-ministro. Elevar os gastos na defesa já este ano para 2% do PIB pode não obrigar a orçamento retificativo, pelo menos este ano.
Elevar esses gastos até aos 3,5%, só numa nova lei de programação militar, que virá quando o Presidente dos afetos e também da gastronomia para lá do bolo-rei já não o será. No caso, garante, foi um prazer metafísico.