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Associação de crianças no Martim Moniz fecha portas por queixas de insegurança

A autarquia garante estar a acompanhar a situação e assegura já ter apelado várias vezes às autoridades para um reforço do policiamento.

SIC Notícias

Uma associação de crianças diz que vai fechar por tempo indeterminado devido ao aumento da insegurança no Martim Moniz, em Lisboa. Há relatos de agressões e assaltos à porta da associação. A câmara municipal garante estar a acompanhar a situação e a apela ao reforço do policiamento no local.

Os registos fotográficos dos últimos quatromeses ilustram a realidade com que jovens e crianças se têm deparado ao tentar entrar na associação Pais 21, que assiste mais de 50 pessoas com trissomia 21.

“Tivemos um episódio em que partiram o vidro [do edifício] mesmo à nossa frente e achámos que era muito perigoso”, conta Marcelina Souschek, da associação Pais 21.“Temos relatos de pais que foram ameaçados com garrafas, pais que tentaram de impedir que [terceiros] entrassem na porta,...”

A multiplicação deste tipo de relatos obrigou a associação a fechar portas por tempo indeterminado. As aulas e atividades mantêm-se online, mas esta é uma mudança que faz toda a diferença para uma comunidade que se quer autónoma.

A associação chamou várias vezes a polícia ao local, mas viu o aumento da insegurança a agravar-se.

À SIC, a autarquia garante estar a acompanhar a situação. Afirma que os vereadores das áreas da segurança e direitos sociais estão a trabalhar com a associação para encontrar uma solução.

Quanto a insegurança, a autarquia assegura já ter apelado várias vezes às autoridades para um reforço do policiamento no local.

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