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Investigadores da PJ ouvidos no julgamento da grávida da Murtosa

A segunda sessão do julgamento, no Tribunal de Aveiro, prevê ainda audição de familiares da vítima Mónica Silva.

Catarina Lúcia Carvalho

Sérgio Campos

A segunda sessão trouxe ao tribunal de Aveiro as primeiras testemunhas do processo. Para já, as que foram arroladas pela acusação. Durante a manhã foram ouvidos os elementos policiais que estiveram envolvidos na investigação do caso.

Até ao final do dia está previsto que prestem declarações os primeiros familiares da vítima, a irmã gémea e o pai de Mónica Silva.

Na primeira sessão, e interrogatório judicial a Fernando Valente, nesta segunda-feira, o arguido optou por prestar declarações. Negou todas as acusações de autoria do crime e também negou a paternidade do bebé que Mónica Silva carregava.

O julgamento decorre na maior sala do Tribunal de Aveiro, mas com bancos vazios, já que é à porta fechada. Sem público e sem jornalistas, para proteger a dignidade da vítima e dos filhos menores de idade.

Ao final de cada dia, o Tribunal emite apenas um comunicado à imprensa onde resume os acontecimentos de cada audiência.

O julgamento de Fernando Valente decorre com recurso a um tribunal de júri. Três juízes e quatro jurados efetivos decidirão o futuro do arguido, que está em prisão domiciliária, e estará presente em todas as sessões.

É acusado de Homicídio qualificado e profanação de cadáver e incorre numa pena que pode ir até aos 25 anos de cadeia.

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