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Hospital de Faro rejeita "tratamento diferenciado" a Ventura e garante que tudo correu "com tranquilidade"

O presidente da Unidade Local de Saúde do Algarve garantiu, na SIC Notícias, que o atendimento a André Ventura decorreu com normalidade e sem incidentes. Tiago Botelho negou que tenham existido ameaças ou medidas especiais de segurança.

SIC Notícias

O presidente da Unidade Local de Saúde do Algarve, Tiago Botelho, garantiu esta quinta-feira, na SIC Notícias, que o atendimento prestado a André Ventura decorreu normalmente.

“Tudo correu com tranquilidade”, afirmou, acrescentando que o líder do Chega deu entrada no hospital por volta das 23h de terça-feira e teve alta na manhã seguinte, “sem qualquer indicação especial” além de repouso e vigilância.

Sobre as alegadas ameaças e a presença de segurança à porta do quarto, relatadas pelo líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, e pelo próprio André ventura, Tiago Botelho reitera que não houve registo de qualquer incidente.

“Não temos registo de qualquer incidente de segurança nessa noite, nem no perímetro do hospital, nem no seu interior. Na verdade, não temos qualquer informação que aponte para ter existido alguma situação relevante do ponto de vista da segurança", esclareceu.

O responsável disse ainda que não houve qualquer recusa de exames por parte de Ventura, que “foi colaborante” durante todo o processo. Confirmou que foram feitos todos os despistes necessários, incluindo os de foro cardíaco, “de acordo com as guidelines que seguimos”.

Quanto ao facto de Ventura ter estado num quarto isolado, Tiago Botelho sublinhou que se tratou de uma decisão médica e técnica normal, como acontece com outros doentes.

"Não houve qualquer indicação para dar um tratamento diferenciado ou específico ao doente. Foi entendido que naquela circunstância, face da dotação que naquele momento se verificava e da sintomatologia apresentada pelo doente, que seria aconselhável ficar resguardado num quarto. Isso acontece todos os dias com doentes anónimos", afirmou.

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