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Doente que teve AVC esperou mais de 10 horas na urgência de Vila Real

Um homem acusa o hospital de Vila Real de negligência depois ter esperado mais de 10 horas na urgência sem ser diagnosticado o AVC que sofreu. A família já avançou com uma queixa.

Frederico Correia

Frederico Pinto

Aos 45 anos, Nuno Gomes sente-se um inválido. Sai de casa apenas para fazer tratamentos depois de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que sofreu em outubro do ano passado.

Foi levado para o hospital de Vila Real porque, diz quem o conhece, não estava normal e antecipou o diagnóstico baseando-se nos antecedentes: já tinha tido sintomas compatíveis com um AVC em 2010.

Mas a resposta que a mulher de Nuno, Olga, recebeu do médico deixou-a perplexa. “Perguntou-me se o meu marido tomava algum droga ou alguma substância ilícita”, conta à SIC.

Nuno Gomes esteve 11 dias internado e passou a fazer fisioterapia e terapia da fala para tentar recuperar. Recebeu alta recentemente do centro hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro mas continua a precisar de tratamentos.

A família avançou agora para a formalização de uma queixa por negligência médica no atendimento hospitalar por ter esperado mais de 10 horas por um diagnóstico de AVC.

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro em resposta à SIC diz que foram “cumpridas todas as boas práticas médicas” no atendimento.

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