Com apenas 15 dias de experiência, o uso de trotinetes elétricas na Guarda tem gerado inúmeras queixas na PSP. Equipamentos abandonados, trajetos em passeios ou mesmo em estradas.
Rui Melo, vereador da Câmara Municipal da Guarda, alerta que há quem goste de utilizar os equipamentos, mas já não goste tanto de cumprir as regras do código da estrada.
“Temos estado no terreno a sensibilizar e a alertar os condutores de que devem respeitar as regras da circulação rodoviária”, adianta Gonçalo Esteves, subcomissário da PSP da Guarda
O subcomissário lembra que os utilizadores de trotinetes elétricas devem“adequar a velocidade às condições da via e às condições climatéricas e não manusear telemóveis durante a condução”. “Também poderão ser submetidos ao teste de alcoolemia ou substâncias psicotrópicas”, durante 'operações STOP', acrescenta.
Apesar das queixas, a câmara da Guarda afirma que a experiência-piloto, que pretende “conhecer os padrões de mobilidade” na cidade, tem sido bem-sucedida.
“Temos, neste momento, cerca de 500 utilizadores inscritos na plataforma, temos cerca de 4300 km realizados, em cerca de 2 mil viagens”, revela o vereador Rui Melo.
Mais de uma centena de pontos de acesso, 19 cêntimos por cada minuto de viagem e alguns pontos a favor da mobilidade.
Ainda não há um perfil definido de utilizadores, mas sabe-se já que os estudantes são os maiores adeptos do novo meio de transporte na Guarda. Problema: não raras vezes, as trotinetes ficam sem bateria e deixam os condutores apeados.