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Fraca intervenção política dos imigrantes afeta integração e aumenta movimentos populistas

Esta é uma das conclusões de um estudo da Faculdade de Economia do Porto. Os últimos número indicam que Portugal vivem mais de um milhão de estrangeiros, mas apenas 34 mil estão recenseados.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

Marco Neiva

Em 2023, os estrangeiros em Portugal já seriam perto de um milhão. Representavam 10% da população nacional, mas destes só 0,3% estavam recenseados. Se a participação no voto fosse mais expressiva poderiam, eventualmente, alteraria a formação partidária no parlamento.

“Os 0,3 poderia eleger até 23 deputados. Ora, se eleger 23 deputados isso significa que as pessoas vão votar nos partidos que estão mais alinhados com os seus propósitos e, portanto, isto alteraria, pelo menos em termos relativos. o peso de partidos que são mais populistas”, diz Óscar Afonso, diretor da Faculdade de Economia do Porto

A filiação partidária dos imigrantes é, por enquanto, residual e, na perspetiva do estudo, a participação na política nacional devia ser mais promovida. O estudo da Faculdade de Economia do Porto explica ainda o que mudaria na economia nacional sem a colaboração dos imigrantes.

O contributo desta comunidade tem impacto direto na riqueza nacional e no crescimento social e demográfico do país.

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