País

"Governo falha diariamente na área que elegeu como prioritária", critica Pedro Nuno

O líder do PS afirma que "não podemos continuar a olhar para trás, quando na realidade temos de pedir contas a quem governa, a quem criou a expectativa de que era fácil resolver esses problemas".

SIC Notícias

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou esta segunda-feira que a saúde está pior desde a chegada do Governo de Luís Montenegro.

Em declarações aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa, o líder socialista pediu à ministra da Saúde que evite responsabilizar o passado e que se foque em resolver os problemas.

“O tempo médio de espera nas urgências é hoje superior daquele que era há um ano atrás e, portanto, o governo na área que elegeu como prioritária está a falhar diariamente.”

Pedro Nuno criticou o Governo por tomar medidas que “não têm produzido os resultados que foram anunciados”.

“Nós não podemos continuar a olhar para trás, quando na realidade nós temos de pedir contas a quem governa, a quem criou a expectativa de que era fácil resolver esses problemas, que adotou medidas e que, em vez dos problemas serem hoje menores, eles são piores”, afirmou.

Pedro Nuno acusa Governo de estar a agravar tempos de espera para cirurgias oncológicas

O secretário-geral do PS acusou ainda o Governo de estar a agravar os tempos de espera para cirurgias oncológicas pediátricas, exigindo que o primeiro-ministro explique o que está a fazer para resolver a situação.

Após reunir-se com a Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, Pedro Nuno Santos manifestou preocupação com a resposta que está a ser dada pelo Serviço Nacional de Saúde "aos mais frágeis dos frágeis", referindo-se às crianças.

"No que diz respeito à doença oncológica, a informação que nos é dada - e para a qual não temos dados do Governo que nos permitam confrontar - é que as crianças estão à espera de cirurgia oncológica para lá do tempo recomendado, o que faz com que muitas acabem por prolongar os ciclos de quimioterapia", afirmou, advertindo que esse prolongamento cria "riscos muitas vezes permanentes" para a vida das crianças.

- Com Lusa

Últimas