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Tempo de espera nas urgências continua acima do recomendado: há quem espere mais de 10 horas com pulseira amarela

O elevado número de infeções respiratórias tem provocado uma maior afluência às urgências. O tempo médio de espera para atendimento em algumas unidades hospitalares continua acima do recomendado. Este sábado há registo de duas urgências de ginecologia e obstetrícia e uma de pediatria encerradas.

Ana Paula Félix

Daniel Fernandes

O portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) indica que este sábado estão fechadas as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais do Barreiro e de Leiria, assim como a urgência de pediatria do hospital de Loures.

Estão abertos 146 serviços de norte a sul do país. Há duas urgências referenciadas: a de pediatria do Amadora Sintra está aberta até às 20 horas. Depois dessa hora só recebe crianças e jovens encaminhados pela linha SNS 24.

O mesmo acontece na urgência geral do Hospital de Beja que, ao longo de todo o dia, só recebe doentes referenciados. Ainda de acordo com o portal do SNS há 16 urgências de obstetrícia e ginecologia que estão abertas, mas integradas no projeto piloto iniciado em dezembro.

Nestes casos as utentes têm de obrigatoriamente ligar para a linha SNS para uma pré-triagem telefónica.

Casos de gripe continuam a aumentar

O aumento de casos de gripe continua a provocar constrangimentos nas urgências gerais de vários hospitais. Às 10:00 da manhã, o hospital Amadora-Sintra chegou a ter um tempo médio de espera para atendimento dos doentes urgentes com pulseira amarela de 10 horas. A triagem prevê para estes casos um atendimento médico no prazo máximo de uma hora.

No hospital Beatriz Ângelo, em Loures era superior a nove horas. O hospital Garcia de Orta em Almada tinha uma espera superior a oito horas. No hospital de Portimão, os doentes para serem observados por um médico tinham de aguardar mais de cinco horas.

Só na primeira semana do ano foram registados mais de 1.000 casos gripais e os especialistas lembram que o pico ainda não foi registado. Apelam novamente à vacinação.

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