O líder parlamentar do Chega afirmou esta noite à SIC Notícias que a desistência de Hélder Rosalino é a “decisão mais lógica” depois de toda a polémica levantada relativamente ao salário que iria auferir.
Hélder Rosalino afirmou-se esta segunda-feira indisponível para ser secretário-geral do Governo, cargo onde viria a ganhar quase 16 mil euros por mês, depois da recusa do Banco de Portugal em pagar o salário do administrador.
“O que está em causa é um salário obsceno”, afirma Pedro Pinto, do Chega, acrescentando que o primeiro-ministro deve uma explicação aos portugueses sobre que funções serão desempenhadas neste cargo.
“É um cargo que não existia e que este Governo decidiu criar”, sublinhou.
O líder parlamentar do Chega voltou a insistir que o partido vai levar, ainda assim, a polémica ao Parlamento, já que o Executivo anunciou que vai escolher outra personalidade para ocupar o lugar que seria para Rosalino.