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Ministra do Ambiente confirma: vai ser feito estudo de impacto ambiental no aeroporto de Lisboa

A Ministra do Ambiente confirma que terá mesmo de haver avaliação ambiental à ampliação do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, mas diz ter dado orientação para a criação de uma task force para o fazer rapidamente, sem atrasar as obras.

João Tiago

Luís Silva

Não há volta a dar, nem mesmo pela urgência. E é a própria ministra do Ambiente a dar respaldo à decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Só com avaliação de impacto ambiental pode a concessionária aumentar a capacidade do aeroporto Humberto Delgado.

“Ele vai ser feito, vai ser feito rapidamente, vai existir uma task force acelerada para ver as medidas de mitigação. E portanto é uma medida pura e simplesmente administrativa, da responsabilidade da APA, mas a nossa indicação política para a APA é que tem de ser o mais rápido possível para não atrasar”, disse Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia. 

A ampliação imediata do velhinho aeroporto para conseguir operar até 45 voos por hora, tinha sido anunciada nos primeiros dias de Governo para dar resposta ao tráfego crescente até que a nova estrutura esteja pronta em Alcochete.

A ANA avançou desde logo para a ampliação do terminal. Preparava-se agora para ajustar a pista para receber mais aviões, no centro de Lisboa.

“Há uma série de obras a decorrer que não precisaram de estudo de impacto ambiental. Estamos a falar das novas obras e foi a própria ANA que perguntou à APA, e portanto isto é uma resposta da APA à ANA. Isto é perfeitamente normal e será feito dentro da normalidade, mas de uma forma célere para que não atrase o processo”, explica Maria da Graça Carvalho. 

Garante que isso não significa contornar as regras. É fazer como no projeto do PRR que a trouxe até ao Algarve. Após um ano de avaliação ambiental, pôde lançar o concurso para a captação de água no Pomarão. Do Guadiana virá, dentro de dois anos, o equivalente a 40%  do consumo urbano na região.

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