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Congresso do PCP: Raimundo critica NATO e União Europeia e acusa PS de ser cúmplice do Governo

O secretário-geral do PCP diz que há uma "ofensiva ideológica" contra o partido e acusou o PS de ser cúmplice do atual Governo.

Amanda Martins

Inês Timóteo

Pedro Carpinteiro

Rui Violante

Começou esta sexta-feira o Congresso do PCP, em Almada. Na abertura dos três dias de trabalhos, Paulo Raimundo fez um discurso centrado nas críticas à NATO e à União Europeia, que acusou de ser "cúmplice do genocídio na Palestina". O secretário-geral comunista também falou sobre o contexto nacional. Diz que há uma "ofensiva ideológica" contra o partido e acusou o PS de ser cúmplice do atual Governo.

Com Jerónimo de Sousa ainda a ter uma presença de destaque, Paulo Raimundo estreia-se nos congressos comunistas como secretário-geral.

Num longo discurso de quase uma hora e na presença de cerca de 1.000 delegados, o PCP queixa-se de ser vitima de preconceito ideológico.

O PCP diz que é a grande força da oposição à esquerda e acusa o PS de ser cúmplice do atual Governo.

Além da análise à situação nacional, não faltaram recados sobre o atual contexto de guerras mundiais.

Raimundo acusa a NATO de ter uma ação belicista e a União Europeia de ser cúmplice do genocídio na palestina.

Neste 22º Congresso do PCP, será eleita a nova composição do comité central, que deverá ser mais curta e ter mais jovens e mulheres.

Ainda nesta primeira intervenção, o secretário-geral apontou já ao grande desafio que o partido tem pela frente: o de aumentar o recrutamento para travar a perda de votos.

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