É um dos projetos do Programa de Resolução e Resiliência (PRR) com maior impacto nas populações. 17 estações numa nova linha de metro com 11 quilómetros e meio de Odivelas e Loures para melhorar as acessibilidades numa das zonas mais populosas da área metropolitana de Lisboa.
A obra está programada desde 2019. Depois de o concurso público para construir a nova Linha Violeta ter ficado deserto, o Metropolitano de Lisboa lançou uma consulta pública cancelada na última semana com uma revogação de contratar a obra.
O ministério das Infraestruturas disse à SIC que "as propostas apresentadas eram acima do valor base definido pelo concurso, pelo que terá de ser relançado"
É um dos projetos do Programa de Resolução e Resiliência (PRR) com maior impacto nas populações. 17 estações numa nova linha de metro com 11 quilómetros e meio de Odivelas e Loures para melhorar as acessibilidades numa das zonas mais populosas da área metropolitana de Lisboa.
A obra está programada desde 2019. Depois de o concurso público para construir a nova Linha Violeta ter ficado deserto, o Metropolitano de Lisboa lançou uma consulta pública cancelada na última semana com uma revogação de contratar a obra.
O ministério das Infraestruturas disse à SIC que "as propostas apresentadas eram acima do valor base definido pelo concurso, pelo que terá de ser relançado"
A SIC apurou que ultrapassavam os 600 milhões de euros, mais de 150 milhões acima do valor base previsto e o dobro do financiamento do PRR. Está em cima da mesa o lançamento de uma nova consulta pública para tentar adjudicar a obra em março do ano que vem, a tempo de ainda serem gastos os 300 milhões do PRR até 2026, com mais 300 milhões do Orçamento do Estado para concluir a obra em 2027 ou depois.
Uma ideia que não é consensual. Há duas semanas o ministro da Coesão antecipou à SIC que as extensões do Metro de Lisboa a Loures e Alcântara vão ser retiradas dos financiamentos do PRR.
“Metas que são impossíveis de serem atingidas. Refiro-me concretamente a duas linhas de metro em Lisboa que não vão ficar prontas dentro do prazo do PRR. É totalmente impossível. Portanto, vão sair fora do PRR, vamos executá-las com fundos nacionais e vamos reprogramar o PRR. Em vez dessas metas que não é possível atingir, tiramos fora e substituímos por outras”, explica Manuel Castro Almeida, ministro adjunto e da coesão territorial a 15 de novembro de 2024
Face à possibilidade agora colocada do PRR ser ainda aproveitado para pagar apenas metade da obra, o Ministério da Coesão disse à SIC que "o processo de reprogramação só agora está a ser iniciado. Só haverá decisões no próximo mês." Pelo que é prematuro esclarecer a dúvida sobre o futuro das novas linhas de metro. Uma vez retiradas do PRR não se sabe quando ficarão concluídas.