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Castelos de Portugal: uma viagem a Celorico da Beira e Belmonte

A rota dos Castelos de Portugal passou por Celorico da Beira e Belmonte, junto à Serra da Estrela. Os castelos foram essenciais para ajudar a travar incursões em Portugal.

Ricardo Venâncio

Paulo Fajardo

Os castelos junto à Serra da Estrela sempre foram essenciais para ajudar a travar incursões no país. Os de Celorico da Beira e Belmonte foram dois dos que cumpriram esse papel. Estão em destaque em mais um episódio da “Castelos de Portugal”.

Celorico da Beira

Em Celorico da Beira, o rei castelhano Juan I assinou testamento antes da batalha de Aljubarrota.

O extremo norte da Serra da Estrela sempre foi um ponto vital de passagem. Por isso, não é de estranhar os constantes cercos militares sofridos por este castelo. Um deles até aparece no brasão da terra.

Conta a lenda que a derrota foi evitada, mesmo sem nada para se comer.

A torre de menagem primitiva estava no topo da rocha hoje despida, no centro do recinto.

É na torre que se está a preparar o futuro próximo da estrutura como bastião de entrada em Celorico da Beira.

Belmonte

Uma espécie de reedição de uma viagem feita séculos antes por outro Cabral. Neste caso, Pedro Álvares Cabral, nascido em Belmonte

As maiores certezas sobre o castelo de Belmonte recuam ao século XVIII quando o rei ordenou ao Bispo de Coimbra, Egas Fafes, que construísse uma fortificação.

Mas é definitivamente nas mãos dos Cabrais que recupera a importância perdida com o afastamento da fronteira com Castela.

É a família Cabral que muda paulatinamente a face de um edifício com função militar e sede para povoar a zona, para uma residência com vista privilegiada para a Serra da Estrela.

A memória, sobretudo de Pedro Álvares Cabral não se apagou, como recorda a cruz em pau-brasil oferecida pelo presidente Brasileiro Juscelino Kubitschek. Um símbolo cristão, numa terra onde o judaísmo se conseguiu esconder das perseguições.

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