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Atrasos no INEM: sobe para 10 o número de mortes associadas a atrasos na linha

Com as duas mortes mais recentes em Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, e em Pombal, sobe para 10 o número de vítimas mortais ligadas ao problemas à linha de emergência 112.

SIC Notícias

São já dez as vítimas mortais ligadas aos problemas na linha de emergência 112, segundo fontes do Ministério Público, que atualmente conduz cinco inquéritos relacionados com a falta de atendimento eficaz em situações de urgência.

Na segunda-feira, no pico dos atrasos, o número de profissionais a atender chamadas de emergência em todo o país era, de acordo com o sindicato, inferior a uma dezena.

Os registos telefónicos do INEM mostram a pior cifra em mais de dez anos, com apenas 2.510 contactos atendidos. O sindicato acredita que o INEM não terá definido serviços mínimos no dia com o maior número de mortes.

Com as duas mortes mais recentes em Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, e em Pombal, sobe para 10 o número de vítimas mortais ligadas ao problemas à linha de emergência 112.

Com dois casos em Pombal, a ministra da Saúde enfrenta uma pressão crescente e cinco inquéritos do Ministério Público. Ana Paula Martins disse , no início da semana, ter sido surpreendida pela greve dos técnicos do INEM, embora tenha recebido um pré-aviso dez dias antes.

Nas redes sociais, o líder do PS insistiu na alegada "negligência" do Governo.

Os ex-ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e Ana Jorge, também apontam responsabilidades ao Governo. Não defendem a demissão da atual ministra, mas avisam, em declarações ao Observador, que é urgente resolver o problema no INEM. Ana Jorge afirma até que o caso é pior do que o que levou à demissão de Marta Temido, há dois anos.

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