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PS rejeita "submissão" ao PSD no Orçamento do Estado

Começou em Tomar a Academia Socialista, com Cordeiro, Temido e César. António Costa é o convidado de luxo que o PS leva ao jantar de sábado à noite, enquanto Pedro Nuno Santos fará o discurso de encerramento e abertura do ano político a meio da tarde de domingo.

José Manuel Mestre

Nelson Mateus

Pedro Castanheira

Flávio Valente

Com a vida política em ponto de rebuçado para um ano que não vem no livro de receitas, o PS abriu as portas da Academia Socialista para dar formação a 80 jovens candidatos a atores políticos do futuro.

"Não se limitem a queixar-se. Façam alguma coisa. O último desafio que temos pela frente é o de continuar a proteger a democracia, que está tão em risco", diz Marta Temido, eurodeputada e antiga ministra da Saúde.

Duarte Cordeiro, antigo ministro do Ambiente e membro da direção do PS, disse que é “natural” a “troca de correspondência” com o PSD, mas espera “seriedade e disponibilidade” na hora de discutir o Orçamento do Estado, recusando uma posição de “submissão” dos socialistas.

"Vamos ter muita troca de correspondência com o outro partido que também tem a sua Universidade de Verão e é muito natural que daqui resulte muita posição política. Mas esta troca de correspondência não pode substituir o que deve ser feito de forma séria e formal. Quando discutimos questões como o Orçamento de Estado, espera-se seriedade, disponibilidade e racionalidade".

Na Academia Socialista, como na Universidade de Verão do PSD, os diplomas serão entregues no domingo, o dia reservado para Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos definirem estratégias para o próximo ano.

António Costa é o convidado de luxo que os socialistas levam ao jantar de sábado à noite, enquanto Pedro Nuno Santos fará o discurso de encerramento e abertura do ano político a meio da tarde de domingo.

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