O hospital das Caldas da Rainha terá recusado, nesta segunda-feira, atender uma grávida que sofreu um aborto espontâneo por ter a urgência de obstetrícia encerrada. O presidente da Câmara dessa cidade disse, à SIC, que está preocupado e acha que o sector privado pode ajudar a resolver o problema das urgências fechadas.
"Todos os dias continuamos a ter serviços fechados e falta de profissionais de saúde. (...) Se calhar, falta gestão e reequilíbrio dos cuidados de saúde privados, públicos e socias, portanto, é isso que nos preocupa", disse, à SIC, o presidente da da Câmara das Caldas da Rainha, Vítor Marques.
A mulher, de 31 anos, a sangrar e com o feto morto num saco, viu negada a assistência no hospital das Caldas da Rainha e teve de ligar para o 112 no exterior da unidade de saúde. A administração da unidade hospitalar, no entanto, veio a público dar a sua versão do sucedido.
Ministra da Saúde está a acompanhar caso de grávida no hospital das Caldas da Rainha