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Ministra da Saúde reconheceu (entre demissões) a necessidade urgente de "refundar" o INEM

O INEM teve três presidentes em pouco mais de uma semana. "A cada dia que passa temos mais a certeza de que precisamos mesmo de refundar o INEM", afirmou Ana Paula Martins. Uma das soluções poderá passar por helicópteros da Força Aérea Portuguesa.

Ana Filipa Nunes

Eduardo Horta

Os casos com os helicópteros de emergência levaram dois presidentes do INEM a apresentar demissão. Esta semana, na comissão da saúde, a ministra Ana Paula Martins alertou que é preciso refundar o Instituto de Emergência médica.

É a segunda demissão desde o inicio do mês relacionada com os concursos públicos dos helicópteros de emergência médica.

De acordo com o Jornal de Notícias, o contrato por ajuste direto por 12 milhões de euros corre o risco de ser chumbado pelo Tribunal de Contas.

No final de junho, o INEM adiantou que os serviços dos helicópteros continuariam a ser assegurados pela empresa Avincis por ajuste direto.

A ministra não compreendeu por que razão o INEM não abriu concurso público internacional.

Esta quarta-feira, na comissão de saúde, Ana Paula Martins, disse que era preciso refundar o instituto.

"É exatamente essa a palavra que temos utilizado. A cada dia que passa todos temos mais a certeza de que precisamos mesmo de refundar o INEM", afirmou.

Uma das soluções para o INEM poderá envolver os helicópteros da Força Aérea Portuguesa.

O Instituto Nacional de Emergência Médica é um instituto publico com gestão autónoma com um orçamento de cerca de 150 milhões de euros.

Rui Lázaro, do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, não entende os ajustes diretos e pede que os recursos financeiros sejam canalizados para uma resposta efetiva.

Em menos de duas semanas, foram nomeados dois presidentes do conselho diretivo do INEM.

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