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Ministra da Saúde diz que há plano de contingência para o verão no Algarve, mas não o explica

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi até ao Algarve conhecer o plano de contingência para o verão. Aos jornalistas, acabou por não revelar nenhum detalhe.

João Tiago

Luís Silva

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, esteve esta segunda-feira no Algarve para avaliar como a região mais turística do país irá enfrentar a falta de médicos durante a estação em que duplica o número de utentes. No entanto, não revelou nenhum detalhe sobre o aguardado plano de contingência para o verão.

Para entender como uma região já aflita pela escassez de médicos vai lidar, simultaneamente, com as férias dos profissionais disponíveis e a necessidade de duplicar a capacidade de resposta face à chegada dos turistas, a ministra da Saúde precisou de quatro horas de reunião.

"Saímos daqui com a convicção absoluta de que há um plano e, quando há um plano, o seu cumprimento é aquilo que se exige", disse a ministra aos jornalistas.

Mas o que prevê afinal esse plano? Segundo a ministra, "é conseguir responder com os meios que já conseguimos acionar e com mais alguns que procuraremos acionar durante as próximas semanas".

Ana Paula Martins também admitiu a possibilidade de repetir medidas anteriores, como incentivos para atrair os clínicos necessários às escalas. No entanto, não quis divulgar números nem esclareceu se os hospitais de Faro e de Portimão terão de continuar a fechar alternadamente as urgências de pediatria e obstetrícia.

Quando questionada novamente sobre o plano, a ministra respondeu: "Não vale a pena continuarem a insistir… porque eu não vou fazer isso."

Pelo menos, a ministra ficou esclarecida sobre o que esperar da saúde no Algarve neste verão.

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