O antigo presidente da Comboios de Portugal (CP) , Manuel Queiró, nega que a atual secretária de Estado da Mobilidade e antiga vice-presidente da empresa, Cristina Pinto Dias, tenha avisado a administração que ia integrar a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), quando abandonou a empresa, em 2015.
Ao Correio da Manhã, Manuel Queiró desmente a versão que a gestora deu ao jornal e diz que se tivesse havido um aviso formal, a indemnização de saída de Cristina Pinto Dias teria sido diferente, ou até nula, já que a CP não estava obrigada a indemnizar a ex-vice-presidente.
Na altura, Cristina Pinto Dias, de 49 anos, aderiu a um programa de rescisões por mútuo acordo, um mecanismo que estava destinado a trabalhadores que estivessem perto da idade de reforma, alegadamente sem saber que ia integrar a administração da AMT, tendo recebido 80 mil euros.