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Situação normalizada na urgência de Obstetrícia do hospital de Loures

Num comunicado enviado à SIC, o hospital Beatriz Ângelo esclareceu que, "contrariamente ao que tem vindo a público", todas as grávidas "encontraram a resposta de que necessitavam".

SIC Notícias

O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, anunciou esta segunda-feira que a situação na urgência de Obstetrícia está normalizada, depois de um "fim de semana de Páscoa atípico".

No sábado, a falta de profissionais no hospital terá obrigado as grávidas, que chegassem por ambulância, a terem de ser transferidas para outros hospitais.

Num comunicado enviado à SIC, o hospital esclareceu que, "contrariamente ao que tem vindo a público", todas as grávidas "encontraram a resposta de que necessitavam".

Foram transferidas para Maternidade Alfredo da Costa e Hospitais de Cascais .

O hospital explicou que, "perante um fim de semana de Páscoa 'atípico' em termos de procura por parte de grávidas", os constrangimentos aconteceram devido a um aumento da procura dos serviços de urgência de Obstetrícia e, por consequência, o excesso de ocupação.

Neste momento, também as urgências obstétricas do Hospital Amadora-Sintra estão a registar constrangimentos, um cenário que deve permanecer até às 20:00.

Se optarem pelos próprios meios, é certo que as grávidas que se desloquem ao hospital serão atendidas, mas se chamarem uma ambulância, a entrada no hospital vai depender da afluência e da decisão do centro de orientação de doentes urgentes.

Situação semelhante vive também o Hospital São Francisco Xavier que está sem conseguir receber grávidas esta segunda-feira.

Fim de semana de constrangimentos

A urgência de Obstetrícia deveria estar a funcionar durante o fim de semana, mas, ao início da tarde de sábado, a falta de profissionais no Hospital Beatriz Ângelo terá obrigado a que as grávidas tivessem de procurar outras maternidades.

A situação não é recente. O serviço de neonatologia do hospital deveria ter 12 especialistas, mas funciona só com metade. Um número, dizem os médicos, insuficiente para um hospital com um número elevado de grávidas.

Desde que deixou de ser gerido em regime de Parceria Público-Privada (PPP), em 2022, foram muitos os médicos que optaram pelos hospitais privados.

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