A procuradora-geral da República, Lucília Gago, admite ser possível que o processo autónomo no Supremo Tribunal de Justiça que visa António Costa, no âmbito da Operação Influencer, possa passar para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal. A responsável admite também que podem existir condições para um pacto na Justiça.
Processo de Costa
A procuradora-geral da República admitiu ser possível que o processo autónomo no Supremo Tribunal de Justiça que visa o primeiro-ministro cessante António Costa, no âmbito da Operação Influencer, possa passar para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
"É possível que o processo desça para o DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]", disse Lucília Gago, à saída da conferência ‘A Justiça antes e depois do 25 de Abril’.
Questionada sobre quando poderá haver desenvolvimentos no processo que visa António Costa, Lucília Gago disse apenas: "Não faço ideia".
A procuradora-geral da República admitiu aos jornalistas o cenário como possível uma vez que com o cessar de funções de António Costa, deixa de ser obrigatório que o processo corra junto do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Pacto na Justiça?
"A sociedade pode depositar a maior confiança nas instituições da Justiça", afirma.
Questionada sobre um possível pacto na Justiça, a responsável admite que possam existir condições.