País

Rota dos Castelos por Penela e Avô

No interior do país, os castelos continuam um dos postais para atrair visitantes, por isso não falta quem queira reerguer muralhas, mas desta vez para convidar quem vem de fora.

Ricardo Venâncio

Paulo Fajardo

Postais de muitas das localidades no interior do país, hoje os castelos mantêm a importância. Agora não pelo aspeto militar, mas pela garantia de visitantes. Por isso há quem desespere pela recuperação do património.

A visão sobre o casario e o Castelo de Penela valeu o epíteto de Vila Presépio. Mas, por estes dias, tem sido mais difícil chegar ao topo da penha que, no século XI, foi um dos vários locais a ter mão do incontornável governador de Coimbra, o Moçárabe Sesnando Davides.

Na praça do município vão existir 65 lugares de estacionamento, paredes meias com as muralhas. Numa obra que até já teve um atraso de quatro meses. Mexer em áreas com séculos de história, traz sempre algumas surpresas.

Também na envolvente foi criado um percurso acessível, que promete mudar a forma de se visitar o espaço.

Mas nem todas as povoações acasteladas têm a oportunidade de usufruir por completo do que hoje um castelo recuperado pode oferecer. É o caso de Avô, em Oliveira do Hospital.

Até a ponte sobre o rio Alva tem pedras com origem na antiga fortificação. Com o castelo recuperado, acredita-se que a sazonalidade do turismo pode ser combatida.

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