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Chega só decide votação após conhecer programa e composição do Governo Regional dos Açores

À saída do encontro com Pedro Catarino, o líder regional do Chega defendeu que os Açores precisam de "estabilidade". “Estamos abertos ao diálogo, a construir uma solução governativa, em que o Chega também tem alguma participação”, disse José Pacheco.

O deputado da Assembleia Legislativa Regional do Chega/Açores José Pacheco, durante uma conferência de imprensa, para a apresentação das propostas do partido que irão constar do próximo Plano e Orçamento da Região Autónoma dos Açores e que será debatido este mês na Assembleia Legislativa Regional, em ponta delgada, ilha de São Miguel, Açores.
EDUARDO COSTA

SIC Notícias

Lusa

O líder do Chega/Açores, José Pacheco, disse, nesta segunda-feira, que só tomará uma decisão sobre a votação do Programa do Governo depois de conhecer o documento e a composição do executivo regional, mas insistiu que quer fazer parte da solução governativa.

"Eu não conheço o Programa do Governo, eu não conheço os elementos do Governo, não me posso pronunciar sobre uma coisa que eu não conheço. Lamento que o PS o tenha feito", afirmou, em declarações aos jornalistas.

José Pacheco falava em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, à saída de uma audição com o representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Pedro Catarino.

A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições regionais, no dia 4, com 43,56% dos votos, mas elegeu 26 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa, precisando de mais três para ter maioria absoluta.

Na noite eleitoral, José Pacheco disse que só viabilizaria o Programa do Governo se integrasse o executivo e se CDS-PP e PPM ficassem fora, mas o líder do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, insistiu, nesta segunda-feira, que pretendia formar um governo de maioria relativa, sem acordos com outros partidos.

À saída do encontro com Pedro Catarino, o líder regional do Chega defendeu que os Açores precisam de "estabilidade".

"Queremos estabilidade nos Açores, estamos abertos ao diálogo, a construir uma solução governativa, em que o Chega também tem alguma participação, de forma bastante positiva e rejeitamos qualquer coligação negativa para derrubar qualquer governo", adiantou.

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