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Sindicatos dos polícias apelam aos partidos para não estarem presentes na manifestação

Os protestos começaram por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e estão a mobilizar cada vez mais elementos da PSP e GNR em todo país, sendo as iniciativas organizadas através de redes sociais.

FILIPE AMORIM

SIC Notícias

Lusa

A plataforma de sindicatos e associações da PSP e GNR, criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança, pediu aos partidos políticos para não comparecerem na manifestação agendada para esta terça-feira, em Lisboa.

Segundo a plataforma, o ofício enviado aos partidos a apelar à ausência de políticos na concentração - em que são esperados milhares de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), deve-se à vontade de "preservação da independência, maturidade e legítima luta".

A concentração está prevista para as 17:30 no Largo do Carmo, seguida de desfile até à Assembleia da República.

Na plataforma estão reunidos sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, que já convidaram os partidos para uma reunião no dia 26 de janeiro para que esta questão seja discutida e assumida uma posição para o futuro.

Os protestos começaram por iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e estão a mobilizar cada vez mais elementos da PSP e GNR em todo país, sendo as iniciativas organizadas através de redes sociais, como Facebook e Telegram.

Na base da contestação de PSP e GNR está a atribuição à Polícia Judiciária (PJ) de um suplemento de missão, que, em alguns casos pode levar a um aumento de quase 700 euros mensais, acentuando dessa forma o fosso financeiro entre forças de segurança.

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