Os efeitos da greve na Infraestruturas de Portugal fizeram-se sentir na circulação de comboios. Em Coimbra, os passageiros com quem a SIC falou relataram algumas dificuldades, atrasos e a necessidade de viajarem noutras composições para conseguirem chegar ao destino.
Logo à entrada, os passageiros eram avisados pela gravação do que poderiam encontrar. Um pouco mais à frente o quadro das diferentes composições não enganava: nenhum comboio iria circular à hora prevista durante a manhã desta terça-feira.
A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) levou à supressão de 278 comboios de 436 programados (63,8%) pela CP, entre as 00:00 e as 10:00, segundo dados da transportadora, avança a Lusa.
Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem o primeiro de dois de greve intercalados, tendo sido decretados serviços mínimos.
Quem chegava a Coimbra vinha com algum atraso e teve mesmo de optar por viajar em ligações diferentes do habitual. Em Coimbra, dos 11 comboios programados, apenas se realizaram quatro. Houve quem já soubesse da greve e se tenha preparado com antecedência.
Na estação de Coimbra-B não eram muitos os passageiros acumulados à espera de viajar. Na véspera do reinício das aulas e com o aproximar da época de exames, são mais os que chegam à Cidade dos Estudantes, do que aqueles que se preparam para partir.
Nas ligações urbanas de Lisboa, dos 213 previstos foram suprimidos 145, e nos de longo curso estavam programados 25 e foram suprimidos 18. Estavam ainda previstos 85 comboios urbanos no Porto, mas apenas se efetuaram 36 ligações.
Numa nota enviada à Lusa sobre os impactos desta greve na CP, a empresa precisa que dos 436 comboios programados, realizaram-se 158.