Foram apreendidas 35 mil unidades de anabolizantes, máquinas industriais de produção, 250 mil euros em dinheiro e criptomoedas e quatro carros avaliados em 300 mil euros.
Na sequência da investigação, dois homens foram julgados pelo tráfico de substancias proibidas, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.
Os dois líderes da rede de droga montaram laboratórios não certificados e sem profissionais habilitados para fabricarem os anabolizantes, que vendiam em embalagens falsificadas.
As substâncias eram vendidas online em sites de farmácias falsas.
“[Anabolizantes] visam a adulteração daquilo que é o normal metabolismo do corpo e das suas necessidades, potenciando-as para lá daquilo que é admissível e sem qualquer controlo médico”, explicou o diretor da Unidade de Nacional de Combate à Corrupção, Pedro Fonseca.
A rede já estavam implementada em pelo menos três locais, sendo que muito do negócio era feito internacionalmente, sobretudo em sete países europeus.
“Nós temos forte evidência de exportação ocorrida para, por exemplo, Espanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha”, acrescentou.
Esta investigação foi desencadeada pela detenção de um jogador profissional de futebol americano, em França.
As buscas da Policia Judiciária foram feitas em Lisboa, Alverca do Ribatejo, Santa Iria da Azóia, São Joao do Tojal e Vialonga.
Um dos suspeitos é informático no SL Benfica e está em prisão preventiva. O outro cabecilha tem de se apresentar duas vezes por semanas às autoridades.
Não há mortes associadas à toma destas substâncias.