O primeiro avisa que a paragem da Autoeuropa vai prejudicar a economia. 300 pessoas já foram despedidas no parque industrial de palmela. A fábrica parou esta manhã e durante nove semanas por falta de material de um fornecedor esloveno afetado pelas cheias.
A fábrica de automóveis Autoeuropa em Palmela iniciou esta manhã uma paragem de produção durante nove semanas.
A posição de António Costa foi conhecida durante um almoço com empresários nacionais investidores no Chile.
Questionado sobre as perspetivas de estagnação e até de recessão em alguns estados membros da União Europeia, António Costa afirmou que a suspensão da atividade na fábrica de automóveis da Autoeuropa terá um impacto negativo no produto interno bruto e nas exportações nacionais.
Uma paragem que começou esta segunda feira, mas que já provocou o despedimento de 300 pessoas de 19 empresas, do Parque Industrial de Palmela: todas elas forneciam componentes para a Volkswagen Autoeuropa.
Os 100 trabalhadores dispensados que trabalhavam diretamente na Autoeuropa deverão regressar quando for retomada a atividade.
Os restantes trabalhadores da Autoeuropa vão permanecer em casa durante a paragem mas com a garantia do pagamento de 95% dos salários.
O problema que originou a paragem na Autoeuropa deve-se a uma falha grave no fornecimento de uma peça essencial para os motores da Volkswagen.
O fornecedor é uma empresa na Eslovénia que ficou danificada durante as cheias que atingiram o país no início de Agosto.
O inicio da produção na Autoeuropa está previsto para 12 de novembro.