Os especialistas acreditam que Portugal não está preparado para lidar com um terramoto de grande intensidade e, por isso, a população deve procurar saber como proceder em casos destes.
“Basta termos um sismo no Vale do Tejo com magnitude 6 ou 6,5 para termos problemas graves”, disse, à SIC, o professor de engenharia sísmica Carlos Sousa Oliveira.
Em caso de sismo, há infraestruturas vitais, como a proteção civil, escolas e hospitais.
“Um hospital antigo, numa zona em que as comunicações podem ficas obstruídas, é uma solução que tem de ser repensada”, alertou João Azevedo, presidente da Sociedade Portuguesa Engenharia Sísmica.
As vias de comunicação são também essenciais. Mas para o presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, entrevistado para uma Grande Reportagem da SIC, o cenário também não é melhor.
Apesar da legislação que regula a construção, não faltam exemplos arquitetónicos que se revelaram catastróficos noutras situações de sismo.
Não é uma questão de "se", mas de “quando”
Para os especialistas, um sismo em Portugal não é uma questão de "se", mas de "quando".
O Plano Nacional de Emergência especifica as funções de até 150 instituições em caso de catástrofe.