Na escola deve haver espaço para debater como devem ser combatidos o racismo e o sexismo. Para esse efeito, o Governo quer convencer as editoras a incluírem esses temas nos manuais escolares.
A estratégia, a que o jornal Público teve acesso, foi aprovada em junho e prevê a colaboração de pais, professores, pessoal não docente e também das editoras de manuais escolares.
Com o plano, que deve ser executado até 2026, o Ministério da Educação espera sensibilizar os alunos para a igualdade entre homens e mulheres, o combate à violência doméstica e à discriminação relacionada com a orientação sexual.
Os professores de todos os ciclos da escolaridade obrigatória devem ter formação continua sobre estes temas.
A estratégia Portugal mais igual prevê ainda que as famílias com crianças em idade escolar recebam informação sobre o fenómeno do sexismo.