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Advogada do comandante dos bombeiros de Pedrógão Grande acusa MP de “incompetência” ou “cobardia”

Augusto Arnaut responde por 63 crimes de homicídio por negligência.

Mais de 200 bombeiros estiveram concentrados, esta terça-feira, no Tribunal de Leiria em solidariedade com o comandante de Pedrógão Grande. Nas alegações finais, a advogada de Augusto Arnaut disse que o Ministério Público só pode ter pedido a condenação do comandante dos bombeiros por “incompetência” ou “cobardia”.

Augusto Arnaut é acusado de 63 crimes de homicídio por negligência nos incêndios de Pedrógão Grande. No exterior do tribunal, comandantes de bombeiros de todo o país vieram prestar apoio e mostrar solidariedade ao bombeiro.

Já no interior, durante as alegações finais, a defesa de Augusto Arnaut acusou o Ministério Público de retalhar a prova, entendendo que o pedido de condenação do bombeiro só pode ter sido feito por “incompetência” ou “cobardia”.

“O Ministério Público não pode ter um exculpo acusatório. Não pode. O Ministério Público tem uma função que é de contribuir para a descoberta da verdade e em função dessa verdade pedir a condenação ou absolvição. Não pode acusar a todo o custo”, disse, no final, a Filomena Girão aos jornalistas.

Falando ainda de uma acusação desvairada, a advogada de defendeu ainda que o comandante de Pedrógão Grande fez o melhor que poderia ter feito com os meios que tinha à disposição.

A defesa deixou ainda duras críticas ao Comando Nacional da Proteção Civil por não ter garantido o apoio necessário para a combate ao incêndio que assolou a região a 17 de junho de 2017.

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