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Burlas na internet disparam com a pandemia

Procuradoria-geral da República revela que as denúncias de cibercrimes duplicaram em 2021.

As fraudes na Internet dispararam durante a pandemia. Segundo a Procuradoria-geral da República, as denúncias de cibercrime duplicaram no ano passado. Os criminosos usam diferentes iscos para atrair as vítimas, mas há alguns métodos que são comuns e passos que pode seguir para evitar ser burlado.

Antes de mais, desconfie. O primeiro passo é sempre desconfiar. 

Se lhe aparecer uma oferta de negócio muito boa no e-mail, ou uma mensagem para desalfandegar sem ter feito qualquer pedido, ´´e quase certo que está a ser alvo de uma tentativa de burla, pois as marcas e empresas não têm por hábito contactar assim os clientes.  

E depois de desconfiar, não deve nem abrir, nem registar-se, nem clicar nos links enviados.  E nunca preencher fornecer dados de cartões bancários, mMesmo que o valor pedido seja baixo porque, na realidade, pode estar a autorizar que lhe retirem da conta muito mais dinheiro 

O segundo passo é mesmo não fazer nada perante o e-mail ou mensagem. 

Por exemplo, usam endereços de sites parecidos com os oficiais – daí que seja importante verificar sempre se se trata de um site verdadeiro. Endereços muito longos e com muitos números é logo mau sinal. A forma como está escrita a mensagem também é importante, pois erros de português são outro forte indicador de tentativa de burla.  

Dados recentes do Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-geral da República mostram que as queixas mais do duplicaram no ano passado.

A diferença é ainda maior quando se compara com 2019: numa altura em que ainda não havia pandemia, foram apenas apresentadas 193 denúncias.  

O isco usado pelos criminosos varia: tanto podem ser oferecidas peças de roupa a preços mais baratos como ofertas de crédito.

O Banco de Portugal já avisou que é preciso ter cuidado com promessas de dinheiro fácil e imediato Em especial as que circulam em redes sociais como o whatsapp, messenger e facebook.

Nesses casos, lembra o supervisor bancário, há uma lista de entidades autorizadas a conceder crédito que é pública e pode ser consultada.  

Em caso de dúvida, o melhor é pedir ajuda a especialistas. 

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