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Caso Ihor Homeniuk. Eduardo Cabrita diz que o essencial foi feito no final de março

Ministro da Administração Interna diz que a diretora do SEF se podia ter demitido antes, mas lembra que nenhum processo a envolve.

MÁRIO CRUZ

SIC Notícias

O Ministro da Administração Interna diz que o caso da morte do cidadão ucraniano, nas instalações do SEF, no Aeroporto de Lisboa, foi tratado numa altura excecional, no início da pandemia e em pleno estado de emergência.

Em entrevista ao Público e à Rádio Renascença, Eduardo Cabrita diz que o Ministério fez o que lhe competia. Houve a abertura do inquérito da Inspeção Geral da Administração Interna, e cinco processos disciplinares imediatos.

Sobre o facto de a indemnização da família da vítima surgir apenas nove meses depois da morte, o ministro justifica com o ritmo da evolução do processo criminal.

A reestruturação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já estava prevista no programa do Governo. Eduardo Cabrita diz que não há extinção nem fusões.

O que haverá é uma separação entre as funções policiais e as funções administrativas destes profissionais.

No domingo, o diretor nacional da PSP foi recebido pelo Presidente da República em Belém e propôs uma fusão entre o SEF e a PSP. O ministro da Administração Interna diz que Magina da Silva deve falar sobre aquilo que lhe compete.

A Inspeção Geral da Administração Interna pediu à Ordem dos Médicos para investigar os profissionais que declararam a morte de Ihor Homeniuk. O objetivo é perceber se houve irregularidades no relatório da equipa do INEM, que foi chamada a assistir o cidadão ucraniano.

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, espera que haja uma decisão sobre a atuação da equipa do INEM nas próximas semanas.

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