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CDS admite coligação com quem vencer eleições regionais na Madeira

Número 2 da lista do CDS disse que "não é favorável aos acordos parlamentares" e, por isso, quer uma coligação.

Lusa

O número 2 da lista do CDS-PP às eleições legislativas na Madeira, José Manuel Rodrigues, admitiu este domingo uma coligação eleitoral com quem vencer as eleições ao afirmar que o seu partido pode ser decisivo na formação do futuro Governo Regional.

"Apesar desta bipolarização [entre PSD e PS] , o CDS mantém a sua representação parlamentar, mantém o grupo parlamentar e isso pode ser decisivo na formação do futuro governo da Madeira", disse aos jornalistas.

O centrista falava na sede do CDS-PP/Madeira, no Funchal, onde os responsáveis do partido estão reunidos para verem juntos os resultados das eleições regionais.

"O CDS disse desde o início que admitia fazer coligações eleitorais com o partido que ganhasse as eleições. Não sei se isso será suficiente, mas o CDS está disponível para, sem partidos radicais, sem Partidos Comunistas, sem Blocos de Esquerda, sem geringonças, encontrar uma solução estável de governo para a Madeira e o Porto Santo para os próximos quatro anos", frisou José Manuel Rodrigues.

Questionado sobre se essa solução passa por um acordo parlamentar ou por uma coligação, o número 2 da lista do CDS disse que, pessoalmente, "não é favorável aos acordos parlamentares" porque isso "é ter um pé na oposição e outro no governo", o que "dá sempre errado".

Por isso, acha "preferível uma coligação entre os partidos que vierem a suportar o Governo Regional da Madeira". Quanto ao resultado do CDS-PP, afirmou que o partido irá esperar pela contagem final para tomar uma posição.

"Até à lavagem dos cestos é vindima", disse, citando um ditado popular.Afirmando que o resultado do CDS está "aquém das expectativas", José Manuel Rodrigues indicou que o partido "perdeu votos para os novos partidos do centro e da direita que, no seu conjunto, vão valer cerca de quatro mil votos".

Lusa

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