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Juíza declara incompetência territorial para julgar marroquino acusado de terrorismo 

O cidadão marroquino acusado de pertencer ao Daesh e de recrutar operacionais em Portugal,

A juíza do Tribunal de Aveiro declarou incompetência territorial para julgar marroquino acusado de terrorismo. Vai remeter ainda hoje o processo para o tribunal central de instrução criminal.

No início de janeiro, o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, decidiu manter em prisão preventiva o cidadão marroquino acusado de pertencer ao Daesh e de recrutar operacionais em Portugal, remetendo o processo para novo julgamento em Aveiro.

Segundo um despacho da juíza Ana Peres, do TCIC, a defesa de Abdessalam Tazi, de 64 anos, requereu a sua libertação imediata "por já ter decorrido o prazo máximo para a prisão preventiva", situação em que o arguido se mantém desde 23 de março de 2017 na prisão de alta segurança de Monsanto, em Lisboa.

O requerimento foi apresentado pelo advogado Lopes Guerreiro, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa reverter a decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, do TCIC, que não pronunciou (não levou a julgamento) Tazi por crimes relacionados com terrorismo, pelos quais estava acusado pelo Ministério Público.

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