Dezenas de concelhos em vários distritos do país foram este domingo fustigados pelas chamas. Milhares de bombeiros continuam no terreno, apoiados por dezenas de meios e pelo incessante esforço de vários populares.
Duas pessoas morreram em Penacova (distrito de Coimbra), uma na Sertã (distrito de Castelo Branco) e duas em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra (uma das quais foi atropelada mortalmente na A25).
Uma sexta vítima mortal foi registada em Nelas (distrito de Viseu), tratando-se de uma pessoa que estava dada como desaparecida.
O Governo decretou o estado de calamidade pública a norte do Tejo.
Na primeira reação, António Costa referiu que o aconteceu este verão pode voltar a repetir-se e que isso é fruto das más políticas da florestas da última década. O chefe do Governo reafirmou ainda a confiança política na ministra da Administração Interna, Costança Urbano de Sousa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também já reagiu. Em direto na SIC Notícias, falou numa "noite trágicas" para os portugueses e deixou uma mensagem aos familiares das pessoas que morreram. Marcelo agradeceu ainda aos bombeiros e a todos os que ajudaram ao longo do dia e continuam a ajudar no combate aos fogos.