A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas mostra-se preocupada com o modo de agir com as vítimas de violência doméstica e com a "persistência de pré-juízos fora do que é permitido pela lei".
Esta foi uma tomada de posição que surgiu depois da juíza Joana Ferrer ter dito em tribunal que "censurava" Barbara Guimarães, ex-mulher de Manuel Maria Carrilho. A apresentadora disse que em tribunal, o medo a impediu de denunciar o caso mais cedo, ao que a juíza respondeu dizendo que "devia ter feito as coisas de outra maneira".
Durante a audiência, Joana Ferrer tratou sempre a assistente apenas por Bárbara, enquanto que a Manuel Maria Carrilho tratou sempre por professor.
A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas apela ao respeito por todos os intervenientes processuais.