As denúncias reportam-se ao período entre 1995 e 1999. Nesse espaço de tempo, o atual primeiro-ministro terá recebido 5 mil euros por mês da Tecnoforma quando era deputado em exclusividade de funções. Ora, a lei proíbe essa acumulação de rendimentos, razão pela qual o Departamento de Investigação e Ação Penal estará a investigar estas suspeitas.
Os pagamentos terão acontecido, ainda de acordo com a Sábado, quando Passos Coelho era presidente do Centro Português para a Cooperação, uma Organização Não Governamental da Tecnoforma para obter financiamento comunitário para projectos de formação e cooperação.
Em resposta por escrito à SIC, fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro afirma que "o Primeiro-Ministro não foi contactado por ninguém no âmbito de qualquer investigação. Se esse contacto vier a acontecer, o PM colaborará naturalmente, mantendo a convicção de que sempre cumpriu as suas obrigações legais".