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Juíza dá dez dias a Gonçalo Amaral para arranjar novo advogado

O ex-inspetor da PJ gonçalo Amaral, acusado de difamação pelos pais de Madeleine McCann tem 10 dias para contratar novo advogado, decidiu hoje a juíza da 1. Vara do Tribunal Cível de Lisboa.

© Jose Manuel Ribeiro / Reuters

A sessão de hoje do julgamento, que decorre no Palácio de Justiça serviu  apenas para a juíza Emília Melo e Castro marcar novas datas - para 08 e  10 do próximo mês - depois de gonçalo Amaral ter dispensado o seu advogado  o que impediu que fossem proferidas as alegações finais como estava previsto.

No seguimento da nova marcação de audiências, no dia 08 haverá declarações  das partes e alegações finais da advogada do casal inglês McCann e a sessão  do dia 10 estará reservada para as alegações finais de Gonçalo Amaral. 

Em causa está o julgamento do processo em que os pais de Madeleine McCann  pedem uma indemnização de 1,2 milhões de euros, por difamação, ao ex-inspetor  da PJ. 

As audiências do julgamento encontravam-se suspensas desde outubro do  ano passado, para que o casal McCann chegassem a acordo extrajudicial com  Gonçalo Amaral. 

Como não existiu um acordo, num caso que motivou já o pedido de arresto  de bens a Gonçalo Amaral como medida cautelar, foi marcado o reatamento  das sessões. 

Nesta ação, o casal McCann, que considera que foram violados direitos,  liberdades e garantias da família, pede uma indemnização de 1,2 milhões  de euros ao inspetor da PJ que investigou o desaparecimento de Madeleine,  ocorrido a 03 de maio de 2007. 

No livro "Maddie: A Verdade da Mentira", da autoria de Gonçalo Amaral,  o ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária  de Portimão defende o suposto envolvimento de Kate e Gerry McCann, no desaparecimento  da criança e na ocultação de cadáver. 

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