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Adiada votação do relatório de acompanhamento da aplicação do Acordo Ortográfico

O grupo de trabalho da Comissão Parlamentar  de Educação, Ciência e Cultura para acompanhamento do Acordo Ortográfico  adiou hoje a votação do relatório, sobre a aplicação das novas normas da  língua portuguesa. 

A deputada Rosa Arezes, membro do grupo, disse à agência Lusa que "a  votação foi adiada para terça-feira ou quarta-feira da próxima semana, para  que sejam feitos pequenos ajustes nas conclusões". "Achou-se por bem tecer alguns comentários, algumas considerações finais  e alguns pormenores técnicos, em resultado das audições realizadas pelo  grupo de trabalho e dos contributos apresentados no 'site' da Assembleia  da República e em comunicações escritas", referiu a deputada social-democrata.

O grupo de trabalho de acompanhamento do Acordo Ortográfico tem como  objetivo recolher opiniões sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,  aplicado desde 01 de janeiro de 2012 nos documentos do Estado e, desde o  ano letivo de 2011/2012, no sistema educativo.  Constituído no âmbito da Comissão de Educação Ciência e Cultura, em  janeiro de 2013, o grupo de trabalho pretendia "promover o debate em torno  da Língua". 

As dúvidas sobre a aplicação do Acordo, sobre a adequação das novas  grafias, a efetiva valorização da Língua e defesa do interesse nacional,  encontravam-se nas bases de constituição do grupo, tendo em conta o chamado  "regime transitório" do acordo, a decorrer até 2015. 

O Acordo foi assinado em 1990, pelos países lusófonos, e entrou em vigor  em Portugal em 2009, mas tem um período de adaptação de seis anos, durante  o qual são aceites as duas grafias. 

Quanto à petição "Pela desvinculação de Portugal ao 'Acordo Ortográfico  da Língua Portuguesa' de 1990", da iniciativa de Ivo Miguel Barroso Pêgo  e Madalena Filipa Cerqueira Afonso Homem Cardoso, foi aprovado o parecer  do deputado relator Michael Seufert, na reunião de hoje da comissão parlamentar  de Educação, Ciência e Cultura, seguindo agora a petição para debate em  plenário na Assembleia da República. 

 

Lusa

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