Olhares pelo Mundo

Museu Banksy abre em Nova Iorque com mais de 160 réplicas do artista misterioso

Exposição com recriações de obras originais, tal como já existe em Barcelona, Bruxelas, Cracóvia e Paris e até em Lisboa.

Catarina Solano de Almeida

Ana Isabel Pinto

O artista de rua britânico Banksy tem um novo museu dedicado às suas obras em Manhattan, Nova Iorque. O Museu Banksy abriu ao público a 15 de maio com uma exposição permanente de 160 obras, recriações de obras originais de Banksy, tal como já existe em Barcelona, Bruxelas, Cracóvia e Paris e até em Lisboa.

Os organizadores afirmam que é a maior exposição do género.

"Tudo aqui foi criado por artistas anónimos. Fizemos tudo na parede, por isso não podemos vendê-los. Respeitamos o espírito da arte de rua. Podemos fazer algo como colocar uma tela, uma pintura ou uma impressão na parede, seria, naturalmente, muito mais barato e muito mais rentável para toda a equipa. Mas a escolha é recriar a arte de Banksy, o que é, para mim, muito mais importante para todas as pessoas”, diz o fundador do museu, Hazis Vardar.

Projetos semelhantes também existem em Barcelona, Bruxelas, Cracóvia e Paris, assim como em Lisboa.

Em entrevistas, Vardar e o diretor do museu, William Meade, confirmam que não tiveram contacto direto com Banksy, mas garantem que ele aprecia tais recriações, uma vez que a maior parte do seu trabalho de rua original é removido.

E assim as peças abordam temas familiares a Banksy, incluindo guerra e paz, desigualdade económica e terrorismo. Preenchidas por toda parte estão as imagens habituais de Banksy, incluindo ratos, crianças e manifestantes.

“Os adultos veem uma coisa, as crianças veem outra”, explicou Meade. "Então, por um lado, você pode ver uma bailarina dançando no... cimento ou, por outro lado, outras pessoas não veem isso de forma alguma."

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