Os Estados Unidos não vão permitir a venda de processadores gráficos fundamentais para o desenvolvimento de inteligência artificial à China. A norte-americana Nvidia domina este mercado, a par da AMD (Advanced Micro Devices) que tem presença relevante, embora menor.
O H20, da Nvidia, e o MI308, modelo equivalente da AMD, terão sido desenvolvidos precisamente para tentar contornar as restrições à exportação de certos chips topo de gama para IA impostas na venda à China, desde 2022.
Trump aceitou a venda destes - e só destes chips -, mas impõe uma tarifa de 15%, lembrando, no entanto, que os Estados Unidos mantêm uma boa relação com o país asiático.
Apesar das medidas, o Presidente norte-americano não rejeita, a longo prazo, um outro negócio para os chips mais avançados.
As restrições dos Estados Unidos têm merecido uma resposta da China, que tem avançado de forma impressionante na criação dos seus próprios chips.
Os chips das empresas norte-americanas - tanto os mais avançados Blackwell como os H20 -são fabricados em Taiwan, país que para a China, é território chinês.