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"Inacreditável": atitude de Carla Bruni após condenação de Sarkozy já é viral

O Tribunal de Paris condenou esta quinta-feira Nicolas Sarkozy a cinco anos de prisão. Depois do julgamento, a mulher do antigo presidente francês, a cantora e modelo italiana Carla Bruni, provocou jornalistas que estavam no local.

SIC Notícias

Nicolas Sarkozy foi condenado a cinco anos de prisão no caso do financiamento líbio. Mesmo que recorra da decisão, o antigo Presidente de França vai ter de cumprir pena. No fim do julgamento, em declarações aos jornalistas, o ex-chefe de Estado e a mulher, Carla Bruni, provocaram o Mediapart, meio de comunicação local.

Em gravações feitas pela AFP, vê-se Carla Bruni, modelo, cantora e atriz italiana, a retirar a esponja do microfone do jornal francês e, depois, atirá-lo para o chão. “É inacreditável", ouve-se uma jornalista a dizer.

Anteriormente, Nicolas Sarkozy já tinha feito duras críticas ao Mediapart. Na saída do julgamento, no Tribunal de Paris, o ex-Presidente francês disse que "o tribunal chegou a declarar que o documento do Mediapart, que deu origem a este procedimento, era uma farsa".

"Lutarei até ao último suspiro para provar a minha completa inocência", afirmou Sarkozy, citado pelo Le Figaro.

Entenda o caso

O Tribunal de Paris condenou esta quinta-feira Nicolas Sarkozy a cinco anos de prisão no caso do financiamento líbio. Mesmo que recorra da decisão, o antigo presidente francês vai mesmo ter de cumprir pena.

Sarkozy foi considerado culpado de algumas, mas não de todas as acusações no caso do financiamento líbio de campanhas presidenciais. Vai ainda ser condenado ao pagamento de 100 mil euros e, durante estes cinco anos, não vai poder votar nem ocupar cargos públicos.

O antigo Presidente francês (2007-2012) foi considerado culpado de associação de malfeitores no seu julgamento pelo alegado financiamento ilegal da sua campanha presidencial de 2007 com dinheiro do Governo do então líder líbio Muammar Kadhafi.

No entanto, Sarkozy foi absolvido das acusações de encobrimento de desvio de fundos públicos e de corrupção passiva.

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